A agricultura brasileira é destaque mundial. Não é para menos. Somos o maior produtor internacional de soja e o segundo maior produtor de grãos. Tudo isso, em um clima tropical, mais suscetível a pragas que podem acometer as lavouras e afetar a produtividade.

Por isso, o uso racional de defensivos agrícolas é tão importante para a nossa agricultura. Para Ulisses Antuniassi, todo esse bom desempenho no campo está diretamente relacionado a uma ferramenta imprescindível: a pulverização de agroquímicos por meio de aviões. Afinal, este método permite manter o controle de longas áreas e de forma rápida.

“Se você falar de algodão, soja, milho e cana-de-açúcar e de alguns itens da fruticultura, é impossível produzir sem usar defensivos em larga escala. Aí, fica impossível produzir sem avião”, diz Antuniassi.

O especialista sabe do que está falando. Professor titular da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o pesquisador é uma das maiores autoridades no que diz respeito à aplicação aérea.

O docente fala de forma racional e desapaixonada, apegado a fatos e estudos científicos. E garante: se o operador adotar todos os protocolos, os riscos são mínimos. “Dentro do aspecto técnico, não existe motivo para proibir a aplicação aérea”, aponta.

Fonte: Faep / Foto: Divulgação