Biodegradável e circular, a solução da Mush traz sustentabilidade ao setor da construção civil ao mesmo tempo que reaproveita os resíduos da agroindústria

O impacto ambiental causado pela indústria da construção civil – que chegou a níveis recordes de acordo com o Relatório de Situação Global 2020 para Edifícios e Construção da ONU, demonstra a urgência e necessidade de construções sustentáveis. Buscando solucionar esse problema e impactar de forma positiva o meio ambiente, a Mush, multipremiada empresa brasileira de soluções biotecnológicas é pioneira da América Latina em apresentar um biomaterial 100% circular, feito a partir de micélio, oriundo da raiz dos cogumelos, para os setores da construção civil, arquitetura, decoração e design.
Revolucionária, a tecnologia produzida pela Mush usa os resíduos silvícolas (indústria de madeira) e agrícolas, como serragem, cascas de grãos, palhas e bagaços para originar, junto com o micélio, um material orgânico e inédito desenvolvido pela empresa. Com propriedades antichamas que visam conforto térmico e acústico, ele oferece diversos usos – revestimento, isolamento acústico ou placas decorativas, e proporciona a circularidade em diversas frentes. Segundo Eduardo Sydney, CEO da Mush, a agroindústria brasileira é uma das maiores do mundo e deve gerar até 2030, cerca de 950 milhões de toneladas. O executivo explica que somente em 2021, foram geradas 750 toneladas. Já na produção madeireira, por exemplo, cerca de 60% é rejeito, como serragem. “Nosso biomaterial é uma solução para as construções sustentáveis e ao mesmo tempo torna-se uma alternativa para reaproveitar os resíduos agroindustriais. Ele nasce da natureza e se um dia for descartado, volta para ela promovendo o crescimento de plantas. É assim que geramos um impacto positivo para o meio ambiente”, explica. Ou seja, o material produzido não é apenas circular e sustentável, mas segue o conceito tecnológico regenerativo, que auxilia a natureza a se restaurar, ajudando a natureza a se restaurar.
Expansão sustentável
Capitaneada pelo trio de sócios que somam seus backgrounds científicos em engenharia química e de bioprocessamentos, Eduardo Sydney, Leandro Oshiro e Antonio Carlos de Francisco, a empresa ganha magnitude internacional pela característica regenerativa e tecnológica que a diferencia de todos os players do continente latino-americano. Com uma política interna que prevê a sustentabilidade também na fábrica, a Mush prova que o exemplo começa dentro de casa: usa, em média, 18x menos água do que plástico e já gerou uma economia de 19 toneladas em emissões de carbono em seus processos, um esforço para combater o aquecimento global. Segundo Sydney, o plano de expansão deste ano prevê aumentar a capacidade produtiva e automatizar os processos. “Nossa meta é ampliar a atuação no mercado de construção civil e expandir também para o setor de embalagens. Entendemos que com a escalabilidade e produtos acessíveis, realizaremos os impactos ambientais e sociais que embasam todas as nossas ações”, comenta.
Collabs assinadas

Outro ponto que diferencia a Mush no mercado é a possibilidade que abre para a realização de parcerias. A empresa produz placas decorativas e peças assinadas, a base de micélio, em parceria com diversos escritórios de arquitetura e design brasileiros. Possui collabs com a Furf Design, Anima Studio Design, Ola Luminárias Acústicas e o arquiteto Felipe Guerra, que assinaram itens de arte, design, mobiliário e objetos de iluminação. Para além do setor da construção, a Mush possui dois outros braços – moda (couro de micélio) e indústria alimentícia (carne vegetal), tornando-se uma holding com atuação em três dos principais setores da economia.
Fundada em 2019 pelos sócios Eduardo Sydney, Leandro Oshiro e Antonio Carlos de Francisco, a Mush é uma startup paranaense, pioneira no Brasil em soluções biotecnológicas que aliam design, sustentabilidade e funcionalidade. Multipremiada nacional e internacionalmente, desenvolve produtos para o setor da construção civil, arquitetura, decoração e design. Empresa carbono neutro, segue o conceito de negócio regenerativo, visando gerar impactos positivos ao meio ambiente. Concebe biomateriais feitos com micélio (parte dos cogumelos composta por uma rede de fibras finas que se assemelha a raízes), que possuem propriedades antichamas e visam o conforto térmico e acústico, criados de maneira customizada. Com uma cadeia produtiva 100% circular, usa tecnologia para transformar resíduos da agroindústria em materiais resistentes, seguros e biodegradáveis, que se descartados, ainda voltam à natureza promovendo o crescimento de novas plantas.
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Premiações:
32º Congresso Brasileiro de Cosmetologia – menção honrosa embalagens sustentáveis | 2022
TOP3 Construtechs mais inovadoras no MINASCON | 2020
Campeã da Órbita Agro no Rocket Startup, da Rede Globo | 2020
2º Lugar – Concurso Internacional “From Linear to Circular Ideas” | 2021
Selo ODS | 2021
Brasil Design Awards | 2021
Selo ODS | 2022
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