A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Apucarana conclui até esta sexta-feira (15) a limpeza de uma lagoa formada pelos córregos Tarumã e Ouro Fino, entre o Jardim Ponta Grossa e o Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti. Nos últimos meses, toneladas de material orgânico foram removidas por equipes do município, em conjunto com uma empresa contratada, possibilitando a prefeitura avançar no desenvolvimento de um projeto de revitalização visando transformar o local em uma nova área de lazer para a população.

“A retirada das taboas revelou a real beleza deste espaço que, com os investimentos que vamos viabilizar, vai certamente dar origem a um novo cartão postal da região”, assinala o prefeito Júnior da Femac.

Além de prejudicar a qualidade da água ao absorver muito nitrogênio, o excesso de taboas favorecia o acúmulo de lixo. “Hoje o visual é outro, totalmente diferente, com destaque ao belo espelho d’água”, ilustra o prefeito. “Agora, com a conclusão da limpeza da lagoa, seguimos revitalizando toda esta área, onde iremos executar um projeto paisagístico e de urbanização que vai unir preservação do meio ambiente e opções de lazer para a população, com plantio de grama, iluminação, instalação de mesas, bancos e parque infantil”, revela o prefeito Júnior da Femac, lembrando que a região já foi muito valorizada pela gestão Beto Preto com diversas obras, entre elas no sistema de mobilidade com a viabilização de um grande projeto dentro do Programa Interbairros.

O serviço de limpeza, que teve início em janeiro, é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “É um trabalho executado em parceria com uma empresa. A prefeitura contratou os serviços de maquinário e entrou com a parte de transporte do material, que está sendo depositado em um terreno da prefeitura que fica bem próximo. Por se tratar de matéria orgânica, não há nenhum problema ambiental”, diz Sérgio Bobig, secretário Municipal de Meio Ambiente. Ele relata que a limpeza da lagoa envolveu 3 mil viagens de caminhões e o investimento no serviço é de R$20 mil.

Com a retirada das taboas, assinala o secretário, a água já ganhou em qualidade beneficiando a fauna. “Todo este trabalho é feito com muito cuidado, pois existem espécies animais vivendo por lá. Além de não afetar, esta limpeza está sendo benéfica pois o acúmulo de material orgânico no nível encontrado, absorvia muito nitrogênio da água, prejudicando principalmente a vida aquática”, observa Bobig.

O secretário lembra que paralelo à limpeza, a prefeitura promoveu ação de repovoamento da lagoa com espécies nativas. “Foram soltos 50 mil alevinos das espécies lambari (medindo entre 4 e 6 centímetros), pacu, jundiá e piauçu (medindo entre 5 e 8 centímetros)”, informa Bobig.

Fonte: Comunicação / Foto: Divulgação PMA